Capa: bennetts.co.uk

Antes de entrar no assunto da matéria, saiba como funciona a embreagem: São cinco as partes mais importantes de uma embreagem: a carcaça externa (campana), platô, discos, disco separador e cubo central. Além de abrigar os discos de fricção, responsáveis por transferir o movimento do motor para os discos separadores, que por sua vez estão presos ao cubo central e ao platô, a campana recebe o movimento do virabrequim e tem a função de fixar os discos. Já o cubo central transfere o movimento para o eixo da caixa de transmissão e, assim, para a roda traseira.

A embreagem controla a transmissão da potência do motor pela força de fricção. Quando a embreagem fica completamente desacoplada, ou seja, quando o manete está acionado, a potência não será transmitida à roda traseira. Quando o veículo é posto em movimento, a embreagem aumenta gradualmente a força de fricção entre os discos e transmite a força de forma suave para a roda traseira. Com a embreagem completamente acoplada, quando o piloto solta o manete esquerdo, a potência da árvore de manivelas é transmitida diretamente à roda traseira. 

Os problemas mais relacionados a embreagem: barulho excessivo, trepidação, acionamento do manete pesado, dificuldade no engate e desengate das marchas, tranco ao engatar e, principalmente, giro em falso do motor.

5 dicas para manutenção do sistema:

  1. Mantenha sempre o nível do óleo adequado e faça as trocas nos intervalos recomendados pelo fabricante
  2. Regule o cabo de sua embreagem com freqüência
  3. Evite trocar de marcha com o acelerador acionado
  4.  Ao parar no semáforo, engate o neutro da motocicleta. Ao arrancar no farol, solte devagar a embreagem e acelere progressivamente
  5. Evite “queimar” a embreagem, ou seja, acelerar antes de soltar o manete

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