O ato de lubrificação sempre é associado a troca de óleo do motor. Mas a lubrificação deve ser lembrada na transmissão, nas caixas de transferência e os diferenciais.
Outro fator a ser considerado em um veículo é sua graxa. Dentre os principais objetivos da utilização da graxa, vale ressaltar a redução de desgaste das peças, do atrito e das vibrações, além de proteger contra a corrosão e diminuir ruídos. O engraxamento periódico de diversas peças ainda é um trabalho muito importante, principalmente nos veículos maiores e mais antigos. Da mesma forma que os óleos, também existem vários tipos de graxas, cada uma para um uso.
Em muitas picapes grandes, por exemplo, é preciso lubrificar as cruzetas e o sistema deslizante do eixo cardan. A graxa é especial, do tipo EP2 com sabão de lítio. É preciso fazer a aplicação até que todo o lubrificante velho seja expulso da peça e, se pegar um alagamento, será preciso engraxar de novo.
As juntas homocinéticas, quando têm a coifa rasgada, também precisam de cuidados especiais na hora de lubrificar. O primeiro ponto é lavar muito bem a peça, para tirar qualquer resíduo de areia ou água. A graxa também é especial, fornecida com a nova coifa. Nunca economize, aplique tudo o que vier no kit.
Por último, para fazer uma inspeção no capricho, dependendo de cada modelo de veículo, veja se não é necessário engraxar os rolamentos dos cubos das rodas, as articulações do eixo dianteiro, os suportes dos feixes de molas, entre outros pontos. E, em cada lugar, sempre use o lubrificante indicado no manual.
O processo de engraxamento aumenta a vida útil dos componentes, além de diminuir o atrito que existem entre as peças.
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